Russell está pronto para qualquer companheiro: "Eu sei do que sou capaz"

No dia da mídia em Miami, Russell foi questionado sobre a situação com seu futuro companheiro de equipe, ao que ele respondeu: "Toto sempre me manteve atualizado. Ele não precisa pedir minha opinião ou meu ponto de vista. Eu daria as boas-vindas a qualquer um. Se você tivesse a chance de contratar um piloto como Max, todas as equipes iriam atrás dele. E, como eu disse antes, eu adoraria ter a oportunidade de enfrentá-lo. Sinto-me privilegiado por ter tido a chance de ser companheiro de equipe de Lewis, que ainda é, estatisticamente, o melhor piloto de todos os tempos. E, semana após semana, lutando contra ele. Portanto, ter a chance de fazer isso novamente com alguém como Max seria ótimo para mim, pessoalmente, porque acredito em mim mesmo e nas minhas habilidades", disse o confiante britânico, que continuou a falar sobre a possibilidade de Max Verstappen se juntar à equipe de Brackley. Ele sabe, no entanto, que a decisão não depende dele:

"Acho que, da parte da Mercedes, é claro que se trata de um projeto de longo prazo. Temos as grandes regras chegando em 2026. É importante que você tenha uma boa harmonia entre 25 e 26. No final das contas, acho que isso se resume às 2.000 pessoas na fábrica, entre o motor, o chassi e os novos combustíveis que estão chegando, o que acabará fazendo a maior diferença. Mas, é claro, como eu disse antes, se pudermos contratar Max, nós o faremos".

Russell é o confiável número um da Mercedes?

George Russell é o único piloto que não é da Red Bull ou da Ferrari a vencer um Grande Prêmio desde o início da era do efeito solo (pós-2021). O britânico garantiu sua primeira vitória no Brasil em 2022 e tem motivos para estar confiante.

"Como eu disse antes, quando entrei para a Mercedes, eu estava entrando para uma equipe que havia vencido mais de 100 corridas e seis campeonatos e, ao longo desses dois anos e meio, acho que me saí muito bem. Portanto, não acho que preciso provar nada para a Mercedes ou para qualquer outra pessoa no paddock. Eu sei do que sou capaz. E, no final das contas, os resultados falam por si, e ninguém sabe quem é o piloto mais rápido do mundo ou quem é o melhor piloto, porque você só pode ir tão rápido quanto o carro permite. Portanto, todos se baseiam apenas no companheiro de equipe. E, como eu disse, sinto que tenho um companheiro de equipe muito bom, assim como eu, e quero provar mais. Quero mostrar mais, é claro, e quero lutar por campeonatos, mas tendo sido companheiro de equipe de Lewis por três anos, não sinto que preciso provar meu valor".

Russell espera marcar alguns pontos importantes neste fim de semana no Sunshine State, com a Mercedes buscando diminuir a diferença de 44 pontos para a McLaren, terceira colocada.